terça-feira, 18 de outubro de 2011

BRASILIA.



  
FESTIVAL EM BRASÍLIA!
                      DIVIDINDO O PALCO COM ANA LÚCIA E MARTINHA DO COCO.  09 de Outubro de 2011.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

PARTICIPOU DO CD DE ALCEU VALENÇA (FORRÓ DE TODOS OS TEMPOS) NA 13º FAIXA ENTITULADA. COCO DO RALA COCO.

CONTATO:

Email: andreza_karla@hotmail.com
          aurinhadococo@hotmail.com
         
Fone: (81) 87904459/87323740

Endereço: Travessa Coronel Joaquim Cavalcante Nº 579 Varadouro Olinda PE
CEP: 53020-120.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

http://www.nacaocultural.pe.gov.br/alopes2006

http://www.nacaocultural.pe.gov.br/alopes2006

SEGUNDO CD. SEU GRITO.




Aurinha do Coco prepara “Seu Grito”


Aurinha do Coco adentra o Fábrica Estúdios para o início das gravações do seu segundo CD de título “Seu Grito”. Durante os dias em que estará em estúdio, ela vai trabalhar em cima de 12 faixas, sendo cinco de sua autoria e em parcerias. O álbum, produzido de forma independente, conta com o patrocínio da Chesf.
Nove músicos acompanham Aurinha na gravação de “Seu Grito”. Alexandre Simpatia (pandeiro), Iran da Alfaia (alfaia), Andreza Karla (backing vocal e pandeiro), Wellington (ganzá), Moisés (percussão), Mamão (percussão), Valéria Vanda (backing vocal), Viola (alfaia e direção musical) e Isa Melo (backing vocal e direção de voz). Destes, os sete primeiros estiverem ao lado da coquista no 1º CD (“Eu Avistei”, 2004). Aurinha afirma que três dos nove artistas despertam um orgulho especial nela. “Iran da Alfaia, Mamão e Moisés fazem parte da primeira seita Xambá do Nordeste, uma seita que representa muito o meu estilo”, diz.
Aurinha sempre tocou o Coco Raiz, aquele tradicional, que “possui uma batida mais pisada, mais machucada e mais gostosa”, como ela mesma define. Mas, em seu primeiro CD, não foi a trabalhada. Ela utilizou a batida Xambá, que é mais rufada, mais recheada. Agora, neste segundo trabalho, ela homenageará os dois estilos.
O nome do CD leva o mesmo título da música de trabalho. “Seu Grito” é de composição da própria Aurinha e fala de violência. Para a cantora, essa música é de extrema importância por fazer menção a um trabalho do qual ela está participando em Olinda. Há três meses, ela vem fazendo apresentações em um encontro de mestres coquistas promovido pela Secretaria de Saúde da Prefeitura de Olinda, num trabalho que será transformado em CD e DVD e, posteriormente, distribuído em escolas.
Outra composição de Aurinha que merece destaque é “As Mestras”. Na letra, ela faz uma homenagem às mestras coquistas de Olinda, principalmente as do Coco Raízes de Arcoverde. “Fiz a canção pela perseverança e dedicação de todas elas ao coco”, justifica Aurinha.
O CD deve ficar pronto no final de outubro com lançamento previsto para novembro. Naná Vasconcelos, produtor do primeiro trabalho de Aurinha, vai estar presente no disco assinando o texto de abertura do trabalho no encarte do CD. “Não haveria pessoa melhor para essa tarefa do que aquele que foi o padrinho da minha carreira”, explica Aurinha.



Ficha Técnica – “Seu Grito”:
Geraldo Lima – Produção executiva
Isa Melo – Direção de voz
Aurinha – Produção artística
Viola – Direção musical

Músicos:
Alexandre Simpatia – Pandeiro
Iran da Alfaia – Alfaia
Viola – Alfaia
Andreza Karla – Backing vocal e pandeiro
Wellington – Ganzá
Moisés – Percussão
Mamão – Percussão
Isa Melo – Backing vocal
Valéria Vanda – Backing vocal

Faixas:
Seu Grito (Aurinha do coco)
Boa Noite (saudação) (Aurinha do coco)
Aurinha Desceu a Ladeira (Zezinho)
As Mestras (Aurinha do coco)
Peroba (Isa Melo)
Mestre da Cultura (Zezinho)
Nega Pisou (Aurinha do coco e Geraldo Lima)
Coco no Engenho (Aurinha do coco e Geraldo Lima)
Banho na Fonte (Tonino Arcoverde e Geraldo Lima)
Adão e Eva (Luís Boquinha)
Vem pra Olinda (Vanessa Gama)
Zé (Domínio Público)

Uma das mais conceituadas conquistas de Pernambuco, a olindense Aurinha sempre tocou o Coco Raiz, aquele tradicional, que “possui uma batida mais pisada, mais machucada e gostosa”, como ela mesma define.
Filha de um maquinista com uma dona-de-casa, na adolescência Aurinha trabalhou com o comércio em Olinda. Incentivada pelos irmãos mais velhos, aos 17 anos adentrou no mundo da música cantando em corais de música erudita.

“Aurinha roda a saia em todos os sotaques do coco:O de Raízes; O de Xambá; O de Praia; O de Roda; O de Embolada; O de UmbigadaAurinha canta e se envolve com a maior simplicidade, Aurinha tem o dom, Aurinha tem a aura. Sua polirritmia é contagiante, todos os sotaques do coco encontram em Aurinha um porta-voz, que propaga, celebra e festeja essa riqueza multicultural que a África nos deu e que Aurinha do Coco faz com tanta dignidade.Aurinha é a primeira dama do coco.Ela raspa o cocoDo coco faz a cocadaE o resultado é a mais gostosa umbigadaDa primeira-dama, Aurinha do Coco.” (Nana Vasconcelos)

FOTOS.

MATÉRIAS.


Aurinha tira o leite do coco
20/09/2003



O que são quatro meses em uma carreira de vinte anos? Para Aurinha do Coco, representa a realização de um sonho. No último quadrimestre, ela e o coquista Washington Felipe produziram e gravaram o primeiro CD do grupo Rala Coco, intitulado Eu Avistei. Um projeto independente que junta 16 composições inéditas e tem participação de convidados como Josildo Sá e Climério Santos.
“Aproveitamos para fazer homenagens a pessoas que admiramos e fizeram parte de nossa história”, diz Aurinha. Entre a lista estão o bonequeiro de Olinda Sílvio Botelho (numa canção inédita de Washington), Naná Vasconcelos (com quem Aurinha já tocou), o maestro Toni Fuscão Dias (responsável pela gravação do CD Pernambuco em Concerto e já falecido), além de Selma do Coco. “Começei tudo com ela. Ela é a rainha do coco”, reconhece.
E foi na frente da casa de Selma que o coco começou a fazer parte da vida de Aurinha, depois de participar de rodas de ciranda na Colônia Z4 de Pescadores, de Amaro Branco, Olinda. “A minha formação é erudita, participai do coral São Pedro Mártir e do Madrigal do Recife, mas o coco acabou me encantando e segui o popular”, revela. E foi mesmo com Selma que o coco passou a ser mais que brincadeira e diversão na vida de Aurinha. Ela se casou com o filho de Selma e passou a enfrentar os palcos com a cantora. “Nessa época, eu tocava percussão e assumia o palco no final do show dela”, lembra.
As duas tiveram desavenças e, hoje, não cantam mais juntas. Mas, nos shows de Aurinha, ela faz questão de deixar todos os problemas de lado para homenagear a ex-parceira. “A música que Selma faz tem a ver com as raízes do coco, então não posso deixar isso ficar de fora”, proclama.
E nem dá mesmo para as duas se desvincularem totalmente. A filha de Aurinha, e neta de Selma, Andreza, resolveu seguir as raízes familiares e, atualmente, faz persussão e voz no palco com a mãe. “Já toquei com a minha avó, com Josildo Sá e no PercPam, ao lado de Naná e Gilberto Gil”, lembra.
A presença de Andreza no palco dá ao show de Aurinha um toque de comicidade que faz o público se sentir à vontade, com brincadeiras e trocadilhos, embora elas ainda pareçam tímidas para assumir este estilo. “Como as brincadeiras podem não agradar a todos, não as pusemos no CD”, esclareceu Aurinha. Uma pena.
Além da filha, a grande parceria de Aurinha neste trabalho é o coquista Washington Felipe. Assim como elas, convive com o coco deste criança na colônia de Amaro Branco. “Tenho cinquenta e seis composições registradas, junto com Arnaldo do Coco, mas estou realmente investindo nesta união com Aurinha”, confessou Washington.
Para o lançamento, eles planejam uma grande festa, com convidados como o Samba Coco Raízes de Arcoverde, Zabumba de Mestre Chimba, Patusko e Os Caretas, de Triunfo. “Agora estamos buscando os últimos apoios para finalização do disco. Já gravamos e mixamos. É uma pena o nosso Estado não dê tanto apoio. O artista tem que despontar lá fora primeiro, isso é triste”, avalia o coquista.
Todavia, isso não impediu as homenagens da banda a Pernambuco. Na faixa Vento do Manuel, uma referência às raízes do coco e a cultura local: “Sou Leão do Norte/ da terra do frevo/ do maracatu, da ciranda de roda/ do coco de Aurinha e do Mestre Salu”.
“Nós queremos defender a cultura local, não importa o ritmo. No palco, cantamos Coco Raízes, Cascabulho, maracatu e queremos que as pessoas também cantem as nossas músicas. É assim que vamos difundir o coco”, acredita Washington.
SHOWS – Aurinha e a banda Rala Coco estará se apresentando no próximo dia 28 no Mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda. No evento também sobem no palco Ferrugem do Amaro Branco, Isa e a Viola e outros convidados. A festa começa às 19h e o ingresso custa R$ 3.
O grupo se prepara ainda para a vaquejada de Arcoverde, que ocorre no dia 25. Já em novembro, uma grande festa reúne os mais tradicionais nomes do ritmo do Estado, também em Arcoverde, no Encontro do Coco.
(© Jornal do Commercio-PE)
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ENTREVISTA.

CONHEÇEU O COCO POR ACASO?

Aurinha-

Até os 30 anos de idade, só conheçia os corais de música erudita, assim que me casei, fui morar no Amaro Branco, em Olinda, numa colônia de pescadores. Era uma espécie de recinto do coco raiz. Achava lindo quando os pescadores chegam do alto -mar e faziam toda uma celebração embalada pela dança popular. Não tem como se conter. Entrei no ramo e, graças a Deus, estou até hoje.

BATIZOU O SEU SEGUNDO CD SOLO DE ''SEU GRITO''
COMO FORMA DE EXALTAR A LIBERDADE?

Aurinha-

Tambem por isso, mas principalmente porque é uma maneira de manifestar a minha composição a violência física ou moral contra as mulheres, aos idosos e as crianças. Isso eu não admito.

TEM MEDO DA VIOLÊNCIA URBANA?

Aurinha-

Não dá para dar bobeira hoje em dia. Até em casa eu sinto medo. Quando se tem filho, os cuidados aumentam. Só sossego quando a minha filha chega em casa. E tambem deixo de sair para os lugares, porque me sinto ameaçada nas ruas.

É RELIGIOSA?

Aurinha-

Não sei viver sem o força da religião. sou católica e devota de São João e de Nossa Senhora da Conceição. Até já consegui alcançar alguns milagres. E meu conselheiro é Deus. Quando estou na dúvida é a ele quem procuro.

SEMPRE FOI EXTROVERTIDA OU O COCO AJUDOU A SE SOLTAR.

Aurinha-

Sou bem-humorada mesmo e sempre fui assim desde bem pequena. Se tenho problemas, não passo para as outras pessoas, mesmo se tiver triste. Tenho certeza de que meu altro-astral me ajuda muita a vençer as dificuldades da vida e a cresçer em todos os sentidos.

TEM ALGUM MESTRE, ALGUMA INSPIRAÇÃO ESPECIAL?

Aurinha-

Selma do Coco.que é a minha ex- sogra, e a minha mentora. é como se fosse a minha mãe.


GOSTA DE SE CUIDADE?

Aurinha-

Só um pouquinho. (risos) é talvez eu seja vaidosa sim.

PODE DIZER A IDADE?

Aurinha-


Ih, isso é uma história longa. Eu tenho duas idades: 57 é a verdadeira. E 62 é a que está registrada no cartório. Coisas do meu pai... Ele aumentou a idade de todos os filhos quando foi registrar. Vái lá entender a cabeça dele! Pensei em ajeitar isso, mas é tanta burocracia que prefere deixar para lá. Sou feliz assim mesmo.
Aurinha e Grupo Rala Coco
Áurea da Conceição de Assis Souza, dificilmente a principio de sabermos quem é, entretanto se vermos escrito Aurinha do Coco, com certeza todos nós vamos começar a nos imaginar dançando, sorrindo e cantando, movidos por este ritmo contagiante e pelo carisma deste que é sem dúvida uma das maiores conquistas da atualidade. Nascida em Olinda e criada dentro do ambiente coquista da sua cidade, Aurinha do Coco começou cantando em corais. Ela fez parte do coral São Pedro Mártir e, depois, do Madrigal do Recife, ambos regidos pelos maestros José Beltão e Otoniel Mendes.Tendo sido parceira de D. Selma do Coco por vinte anos, Aurinha vem difundindo cada vez mais esse ritmo da cultura pernambucana, participando de inúmeros eventos dentro de Pernambuco, assim como outros estados brasileiros. Faz parte da carreira musical de Aurinha do Coco apresentações no sexto PercPan em Salvador- BA, participando do projeto musical evocação a Pernambuco, a convite de Nana Vasconcelos, Festival de Inverno de Garanhuns, Triunfo, projeto Pernambuco em concertos na sua terceira edição, carnavais de Olinda e Recife, participação especial no CD Forró de Todos os Tempos de Alceu Valença na faixa 13 intitulada Coco do Rala Coco composta por Aracilio Araújo e Alceu Valença em homenagem a Aurinha do Coco e também no Cd Pernambuco em Concerto cantando Eu Avistei de as própria autoria. Com um grupo formado principalmente por jovens ainda anônimos no circuito musical, vem assumindo um compromisso de despertar a musicalidade e ensinar através de oficinas a todos aqueles que têm interesse em aprender um pouco desse ritmo.