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Uma das mais conceituadas conquistas de Pernambuco, a olindense Aurinha sempre tocou o Coco Raiz, aquele tradicional, que “possui uma batida mais pisada, mais machucada e gostosa”, como ela mesma define.
Filha de um maquinista com uma dona-de-casa, na adolescência Aurinha trabalhou com o comércio em Olinda. Incentivada pelos irmãos mais velhos, aos 17 anos adentrou no mundo da música cantando em corais de música erudita.
“Aurinha roda a saia em todos os sotaques do coco:O de Raízes; O de Xambá; O de Praia; O de Roda; O de Embolada; O de UmbigadaAurinha canta e se envolve com a maior simplicidade, Aurinha tem o dom, Aurinha tem a aura. Sua polirritmia é contagiante, todos os sotaques do coco encontram em Aurinha um porta-voz, que propaga, celebra e festeja essa riqueza multicultural que a África nos deu e que Aurinha do Coco faz com tanta dignidade.Aurinha é a primeira dama do coco.Ela raspa o cocoDo coco faz a cocadaE o resultado é a mais gostosa umbigadaDa primeira-dama, Aurinha do Coco.” (Nana Vasconcelos)
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